Lula segue à frente de Bolsonaro e venceria segundo turno de 2022 por 56% contra 31%, diz Datafolha
Foto: NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images
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Nova pesquisa Datafolha confirma cenário de julho com Lula vencendo Bolsonaro em segundo turno
- Em novo levantamento, petista venceria atual presidente por 56% contra 31%
- Instituto mostra que Bolsonaro atingiu índice recorde de reprovação na sua gestão
Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (17), mostra que as intenções de voto para a eleição presidencial de 2022 seguem no mesmo cenário do levantamento realizado em julho: o ex-presidente Lula venceria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno.
O levantamento, divulgado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, mostra Lula com 27% (antes tinha 26%) e Bolsonaro com 20% (antes tinha 19%). Levando em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou pra menos, é possível dizer que a corrida está estagnada.
No segundo turno, o petista tem 56% (antes tinha 58%) contra 31% de Bolsonaro (antes tinha os mesmos 31%).
Foram ouvidos 3.667 em 190 cidades brasileiras, entre os dias 13 e 15 de setembro. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
Bolsonaro bate recorde de reprovação
O presidente Jair Bolsonaro segue com sua reprovação em tendência de alta, chegando a 53%, pior índice de seu mandato, segundo Datafolha desta semana.
Levantamento realizado nos dias 13 a 15 de setembro ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
Bolsonaro foi considerado ruim ou péssimo por 51% dos entrevistados no último levantamento, em julho, o que já era um recorde de reprovação.
A avaliação positiva do presidente diminuiu para 22%. Na pesquisa anterior, em julho, esse índice era de 24% – o pior de seu mandato. Já os que avaliam Bolsonaro como regular se manteve em 24%.
A queda na avaliação ao presidente acontece após semana tensa do governo. Após discursos golpistas no 7 de Setembro, Bolsonaro teve que recuar e divulgou uma nota pregando harmonia entre os Poderes.