Com maior aprovação entre políticos, Mandetta venceria Bolsonaro no 2º turno, aponta pesquisa

Compartilhe

Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images

Ex-ministro da Saúde tem 40% de aprovação de imagem e estaria quase 10 pontos à frente de Bolsonaro

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), venceria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno da próxima eleição presidencial. É o que mostra um dos cenários de pesquisa feita pela consultoria Atlas, divulgada nesta quinta-feira (11), e que também traz Mandetta como o político mais bem avaliado nas simulações.

A pesquisa aponta Bolsonaro atrás do médico sul-mato-grossense com 36,9% da intenção de votos, enquanto Mandetta ficaria com 46,6% do total, quase 10 pontos à frente. Na projeção de primeiro turno, o ex-ministro aparece com 4,3%, enquanto o presidente teve 32,7%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O resultado evidencia o desafio do DEM de emplacar Mandetta como uma terceira via em 2022 e conquistar a vaga para disputar o segundo turno. Não é tarefa fácil, levando em conta que o ex-presidente Lula obteve 27,4% no primeiro turno.

Sérgio Moro (9,7%) e Ciro Gomes, do PDT (7,5%) ainda aparecem à frente de Mandetta. Na lanterna, a pesquisa traz o governador de SP, João Dória (PSDB), com 4,3%. O apresentador Luciano Huck vem com 2,5% do total. Em um cenário que desconsidere Lula, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vem com 15,4%.

Segundo turno

A simulação de segundo turno da pesquisa da Atlas aponta que Bolsonaro teria dificuldade com todos os nomes, e não só com Mandetta. Lula venceria o atual presidente com oito pontos de diferença, num “placar” de 44,9% contra 36,9%. Ciro Gomes bateria o presidente com 44,7% contra 37,5%. Mandetta teria os 46,6%, com quase 10 pontos de diferença, a maior vantagem.

O levantamento consultou 3.721 eleitores com questionários aleatórios pela internet em uma metodologia que considera algoritmo de acordo com as características da população brasileira. A pesquisa também consultou os entrevistados sobre a imagem dos políticos – neste quesito, Bolsonaro foi desaprovado por 60% do total, com aprovação de 34,8%, uma queda de três pontos em relação do levantamento feito em janeiro.