Vacinação em SP pode começar na segunda se Anvisa aprovar Coronavac

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MANAUS , Jan. 15, 2021 — People queue up to buy oxygen at an oxygen factory in Manaus of Amazonas, Brazil, Jan. 15, 2021. Brazil’s northern state of Amazonas moved to send 235 patients hospitalized for COVID-19 to other states as its healthcare system was stretched to the limit, Governor Wilson Lima said Thursday. Hospitals in state capital Manaus are crowded and lack the oxygen needed to treat infected patients, he said. (Photo by Sandro Pereira/Xinhua via Getty) (Xinhua/Sandro Pereira via Getty Images)

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a vacinação contra o novo coronavírus pode começar na próxima segunda-feira (18), se a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso emergencial da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, neste domingo.

“Se tiver tudo ok, na segunda-feira teremos o nosso programa realmente implementado. É importante a gente lembrar que o fato de São Paulo iniciar eventualmente antes a vacinação não quer dizer uma desobediência do programa nacional de imunização. Muito pelo contrário, eu pessoalmente estive no ministério para inserirmos a vacina no programa nacional de imunização. Para nós, é uma alegria democratizar e permitir que todos os brasileiros, pelo menos grande parte no momento, tenham acesso à vacina”, disse o secretário em entrevista à rádio CBN.

Neste domingo, os diretores da Anvisa se reunirão para discutir a liberação de dois imunizantes contra a Covid-19: a Coronavac e a vacina de Oxford, produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A reunião começará as 10h e está previsto para terminar às 15h.

De acordo com o site da Anvisa, o Butantan entregou todos os documentos necessários para a análise da aprovação. O painel da agência informa que cerca de 45% dos documentos foram avaliados e 55% estão sob análise.

Gorinchteyn ainda rebateu o pedido do Ministério da Saúde para o governo paulista entregar todas as 6 milhões de doses da Coronavac e disse que a administração estadual não descarta entrar na Justiça contra o ofício. Para ele, não faz sentido enviar essas doses para o governo federal e depois receber de volta.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que 4,5 milhões de doses da Coronavac, que já estão prontas, seriam entregues ao Ministério da Saúde. A estimativa do governo paulista é que 1,5 milhão de doses da vacina fiquem no estado.

Fonte: Yahoo