Prisão de Queiroz: Flávio Bolsonaro se diz inocente e acusa PT

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Photo by MAURO PIMENTEL/Mauro Pimentel/AFP via Getty Images)

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou neste sábado (20) uma nota em que se diz inocente a respeito da prisão de Fabrício Queiroz, seu ex-assessor e motorista, e acusa o PT de difamar sua família para voltar ao poder.

“O senador Flávio Bolsonaro é vítima de um grupo político que tem patrocinado uma verdadeira campanha de difamação. Essas pessoas têm apenas um objetivo: recuperar o poder que perderam na última eleição”, publicou o senador no Twitter.

“Apesar dos incessantes ataques à sua imagem, Flávio Bolsonaro continua a acreditar na Justiça. Ele reafirma inocência em qualquer das acusações feitas por seus inimigos e garante que seu patrimônio é totalmente compatível com os seus rendimentos. Tudo ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos. A verdade prevalecerá!”, concluiu a nota.

Ex-policial militar, Queiroz foi preso na última quinta, em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, localizado em Atibaia, a 80 quilômetros da capital paulista.

Queiroz é suspeito de operar um esquema de “rachadinhas” (recolhimento de parte do salário de servidores) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

O procurador da República Sérgio Pinel afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A investigação que apura se o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de lavagem de dinheiro a partir de transações imobiliárias foi aberta depois de uma representação apresentada por um cidadão ao MPF (Ministério Público Federal).

Para o procurador, “as circunstâncias em que as compras (imóveis) foram feitas sugerem que os registros do valor de compra foram subavaliados, com parte do valor sendo pago por fora, em típico modus operandi de quem pretende ocultar a proveniência ilícita dos recursos e os converter em ativos lícitos com uma valorização irreal dos bens comprados”.

Desde 2018, o MP-RJ investiga o possível esquema de “rachadinha” e diz ter encontrado indícios de que o senador lavou mais de R$ 2 milhões com a compra de imóveis e em sua loja de chocolates.

Fonte: Yahoo